Acessibilidade Digital e sua importância

28/03/2022

Lyana Breda

Acessibilidade Digital pode ser entendida como a eliminação de barreiras principalmente na Internet e no âmbito digital em geral. No âmbito digital, pensar em acessibilidade significa garantir que todas as pessoas possam acessar, compreender, utilizar, interagir e contribuir com o meio digital de forma autônoma. A inclusão digital é muito importante, especialmente para as pessoas com deficiência, pois poderão realizar diversas atividades, como: fazer compras, pagar contas, assistir filmes, se comunicar, trabalhar etc., sem a necessidade de deslocamento e de ajuda de outras pessoas.  

Os exemplos de acessibilidade no mundo digital são inúmeros, como audiodescrição, fonte ampliada e contraste, descrição de imagens (fotos e vídeos), leitores de tela, softwares e plugins, além de legendas e outros mecanismos que permitem à pessoa com deficiência maior independência também no virtual. Já Tecnologia Assistiva é o termo usado para identificar o conjunto de Recursos e Serviços que colabora e amplia as habilidades funcionais de pessoas com deficiência e, consequentemente, promove a independência do indivíduo.

O Brasil é o segundo país do mundo onde as pessoas passam  mais tempo na internet, todavia, infelizmente não são todos os brasileiros que conseguem acessar com autonomia essas informações. O tema foi legislado em 2015, através da Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), a qual determina a necessidade de acessibilidade nos sítios de internet, mantidos pelas empresas que possuem sua sede, ou tenham alguma representação comercial no Brasil, bem como os órgãos públicos. Contudo, a legislação por si só não foi suficiente para impulsionar a adoção de medidas efetivas neste sentido. Com a pandemia causada pela Covid-19 a acessibilidade digital se tornou pauta urgente à medida que a Internet e Tecnologia se tornaram essenciais para possibilitar a continuidade de serviços de inúmeros setores.

Outrossim, necessário pontuar que acessibilidade digital não significa facilitar e possibilitar o acesso autônomo apenas para pessoas com deficiência e sim para todas as pessoas independente de idade e/ou capacidade física, intelectual ou econômica. A compreensão de um conteúdo digital, por exemplo, deve ser possível também por idosos, não nativos no idioma e analfabetos. Ademais, existem deficiências permanentes, temporárias e situacionais. Por exemplo, uma pessoa cega tem uma deficiência permanente, enquanto uma pessoa com catarata tem uma deficiência temporária, e uma pessoa dirigindo tem uma deficiência situacional. Essa diferença é importante para que a acessibilidade digital seja real, ou seja, aplicável na prática e não apenas para cumprir as normais legais.

           

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